Os 6 bugs mais comuns do cérebro humano
O cérebro humano não possui nenhum aparato eletrônico ou é comandado por
softwares, mesmo assim ele está sujeito a alguns bugs praticamente
inevitáveis:
A palavra “bug” significa algum defeito ou falha de um computador ou
outro aparelho eletrônico. O cérebro humano, como um dos “computadores”
mais complexos que já existiram não poderia ficar à salvo.
Algumas vezes, os nossos sentidos ficam meio confusos por verdadeiros
bugs que a nossa mente dá. Você provavelmente já sentiu alguns deles na
própria pele, ou melhor, no próprio cérebro:
1. Pareidolia
Essa palavra difícil é o nome daquilo que acontece quando a gente cisma
que está vendo a imagem de um santo em uma mancha na parede ou quando
achamos que uma nuvem tem formato de algum animal. Ou seja, quando
interpretamos um estímulo totalmente vago como algo cheio de
significado. Isso acontece porque o cérebro procura padrões em tudo o
que vemos.
2. Gambler
Gambler, ou a Falácia do jogador, é a tendência que temos em achar que
eventos relacionados a probabilidades podem ser influenciados por
eventos aleatórios. Por exemplo, jogamos um dado 3 vezes e ele caiu no
número 2 em todas elas. Em que número você acreditaria que ele iria cair
na quarta vez? A tendência é acharmos que, se já caiu no 2 durante 3
vezes, na próxima vez também vai. Mas a probabilidade continua sendo a
mesma para todos os seis lados. Esse bug de pensamento é responsável por
fazer com que muita gente perca dinheiro em jogos de azar.
3. Efeito Halo
O efeito Halo é o responsável por julgarmos uma pessoas por uma única
característica marcante. Por exemplo, se você é chefe de uma empresa e
um dos funcionários se atrase por três dias seguidos, você vai começar a
classificá-lo como um preguiçoso, independente dos resultados ou da
eficiência que ele demonstre em seguida.
4. Desconto hiperbólico
Você prefere ganhar R$
20,00 imediatamente ou R$ 100,00 daqui há um ano? Se fizer essa
pergunta com o dinheiro na mão para 10 pessoas, 9 delas vão preferir 20
reais na hora. E isso é uma falha no nosso cérebro.
O desconto hiperbólico ou
gratificação instantânea faz com que sempre prefiramos benefícios
imediatos no lugar de gratificações posteriores, mesmo que isso envolva
perdas. É o que acontece com quem prefere comprar algo
a prazo para ter o objeto na hora em vez de guardar dinheiro e esperar
um pouco mais para pagar à vista, ainda que os juros a serem pagos quase
dobrem o valor da mercadoria.
5. Efeito placebo
Este é um dos bugs do cérebro humano mais conhecidos. O efeito placebo
acontece quando uma substância sem nenhuma propriedade medicinal é dada a
um doente com a promessa de que irá curá-lo e ele acaba melhorando
realmente os seus sintomas. Esse fenômeno é tão forte que chegam a
ocorrer alterações fisiológicas na pessoa, mas, diferente de um
tratamento de verdade, esses efeitos são passageiros. Por isso, o efeito
placebo é usado em testes para determinar se determinados medicamentos
funcionam ou não.
6. Ilusão do controle
Ilusão do controle nada mais é do que aquela tendência que temos em
acreditar que podemos controlar ou influenciar acontecimentos sobre os
quais não temos nenhum controle. Quando acertam o resultado do
lançamento de um dado, por exemplo, a pessoa interpreta isso como a
confirmação de que tem algum controle sobre o evento, sem considerar que
havia, de fato, 1/6 de chance de acertar.
Bônus: Para que lado a bailarina gira?

Alguns
sites dizem que essa ilusão de ótica define qual lado do cérebro você
usa mais, mas na verdade isso não passa de balela. A animação não
demonstra nada disso e esse “teste de lateralidade cerebral” é pura
besteira. O que faz você enxergar a bailarina girando para um lado ou
para outro são outras pistas e predisposições cerebrais um tanto mais
complexas — e não completamente compreendidas. A versão acima demonstra
claramente como é fácil e arbitrário ver a bailarina girando para um
lado ou outro.
Dessa forma basta olhar para o lado que você quer ver e ela girando e vai conseguir inverter as posições.
Alguns sites dizem que essa ilusão de ótica define qual lado do cérebro você usa mais, mas na verdade isso não passa de balela. A animação não demonstra nada disso e esse “teste de lateralidade cerebral” é pura besteira. O que faz você enxergar a bailarina girando para um lado ou para outro são outras pistas e predisposições cerebrais um tanto mais complexas — e não completamente compreendidas. A versão acima demonstra claramente como é fácil e arbitrário ver a bailarina girando para um lado ou outro.
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